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Câncer de próstata: saiba tudo sobre o assunto

homem sorrindo mexendo no computador e falando no celular

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo com a maior prevalência entre os homens no Brasil, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Estimativas do instituto apontam para o surgimento de 71.730 novos casos da doença no país durante o período de 2023 a 2025. 

Devido ao seu desenvolvimento geralmente silencioso nas fases iniciais, muitos casos são diagnosticados tardiamente, tornando fundamental o conhecimento de seus sintomas, causas, exames de detecção, formas de tratamento e possíveis consequências. 

Principais sintomas do câncer de próstata

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata pode ser assintomático, dificultando o diagnóstico precoce. Além disso, o risco do câncer de próstata aumenta com o avançar da idade. Por isso é tão importante que a partir dos 50 anos os homens realizem anualmente exames indicados por um urologista, mesmo que não apresentem nenhum sintoma.  

Além disso, alguns sintomas do câncer de próstata são idênticos a sinais de algumas doenças benignas da próstata, como a prostatite ou a hiperplasia benigna da próstata. São eles: 

  • Dificuldade de urinar; 
  • Demora em começar e terminar de urinar; 
  • Sangue na urina; 
  • Diminuição do jato de urina; 
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Ao apresentar algum desses sinais e sintomas, os homens devem procurar um médico para avaliação. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), por meio da campanha Novembro Azul, alerta para a importância do cuidado com a saúde global masculina, com a realização periódica de exames e consulta com o especialista, o que pode prevenir doenças e até mesmo detectá-las em estágio inicial, quando aumentam as chances de cura, como é o caso do câncer de próstata. 

Possíveis causas para o câncer de próstata

Pode-se apontar alguns fatores de risco que aumentam as chances de desenvolvimento da doença, como os que descrevemos abaixo:  

  1. Idade: o risco aumenta significativamente após os 50 anos, sendo mais comum em homens acima dos 65 anos.
     
  2. Histórico familiar: homens com parentes de primeiro grau (pai ou irmãos) diagnosticados com câncer de próstata, bem como homens negros, apresentam um risco maior de câncer de próstata, e, nestes casos, devem iniciar o rastreamento a partir dos 45 anos.
     
  3. Fatores genéticos: algumas mutações genéticas estão associadas a um maior risco da doença.
     
  4. Dieta e estilo de vida: uma alimentação rica em gorduras saturadas e pobre em frutas e vegetais pode contribuir para o desenvolvimento do câncer de próstata. O sedentarismo e a obesidade também são fatores de risco.
     
  5. Exposição a substâncias químicas: alguns estudos demonstram que trabalhadores expostos a determinados produtos químicos encontrados em herbicidas e pesticidas, podem ter um risco aumentado. 

Qual exame detecta o câncer de próstata?

O diagnóstico do câncer de próstata é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais. Os principais exames são: 

  • Toque retal: o médico avalia o tamanho, a forma e a consistência da próstata por meio do toque retal. Esse exame é rápido e pode identificar anormalidades na glândula.
  • PSA (Antígeno Prostático Específico): exame de sangue que mede os níveis dessa proteína, cuja elevação pode indicar a presença de câncer de próstata ou outras condições, como a HPB ou a prostatite.
  • Biópsia prostática: caso o PSA ou o toque retal indiquem alterações suspeitas, uma biópsia pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.
  • Ressonância magnética: esse exame de imagem pode ser solicitado para auxiliar na identificação de áreas suspeitas na próstata antes da biópsia. 

A recomendação é que homens a partir dos 50 anos realizem exames de rotina para detecção precoce. Para aqueles com histórico familiar da doença ou outros fatores de risco, a avaliação deve ser iniciada mais cedo. 

Tipos de tratamento para o câncer de próstata 

O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença, do estado de saúde do paciente e de outros fatores individuais. As principais opções incluem: 

  • Observação vigilante: para casos de baixo risco, sem sintomas ou progressão significativa, o médico pode optar por monitorar a doença periodicamente sem intervenção imediata.
  • Cirurgia (prostatectomia radical): consiste na remoção total da próstata e, em alguns casos, dos gânglios linfáticos próximos. Pode ser realizada por via aberta, por laparoscopia ou via robótica.
  • Radioterapia: utiliza radiação para destruir as células cancerígenas. Pode ser aplicada externamente ou por meio da braquiterapia, onde pequenas fontes radioativas são implantadas diretamente na próstata.
  • Hormonioterapia: tem o objetivo de reduzir os níveis de testosterona, hormônio que estimula o crescimento das células cancerígenas. Pode ser usada em combinação com outros tratamentos.
  • Quimioterapia: indicada para casos mais avançados da doença. 
  • Novas abordagens: abordagens mais recentes, como o uso de radiofármacos, entre outras, podem ser indicadas em casos mais adiantados que já não respondem a outros tratamentos.  

A opção terapêutica deve ser definida em conjunto com o médico especialista, considerando os benefícios e os possíveis efeitos colaterais em cada caso. 

Afinal, existe relação entre o câncer de próstata e a incontinência urinária?

A relação desse tipo de câncer com a incontinência urinária se dá como um sintoma do pós-operatório em alguns casos da prostatectomia (a cirurgia para remoção da próstata). No entanto, com o avanço das técnicas cirúrgicas e com as terapias de reabilitação, a maioria dos homens consegue recuperar a continência com o tempo.  

A radioterapia, também utilizada no tratamento do câncer de próstata, pode alterar o funcionamento da bexiga, e alguns pacientes podem apresentar escapes involuntários de urina. Em geral, essa condição ocorre com menos frequência do que após a cirurgia. 

O treinamento da musculatura do assoalho pélvico, que consiste em contrações repetidas dos músculos pélvicos para melhorar a força, a resistência e a coordenação muscular, pode contribuir na recuperação da continência, em homens submetidos ao tratamento cirúrgico ou radioterápico do câncer de próstata. 

É importante reforçar que existem outros quadros benignos da próstata que também podem ser associados ao risco de incontinência urinária, como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Os sintomas da HPB surgem quando a próstata aumentada bloqueia o fluxo urinário, causando dificuldade para iniciar a micção ou para o esvaziamento completo da bexiga.  

Pode-se, ainda, sentir vontade repentina de urinar (urgência), ou diminuição no volume e força do fluxo urinário, com gotejamento ao final da micção. A HPB é uma lesão benigna e não evolui para câncer. 

Como diminuir os desconfortos da incontinência urinária?

Conviver com a perda de urina pode ser desafiador, mas existem soluções capazes de amenizar os desconfortos causados pela condição. O uso de produtos específicos para incontinência urinária masculina pode ser a solução adequada para o homem se sentir seguro e confiante de que poderá manter suas atividades cotidianas sem perder o controle, enquanto aguarda o resultado do tratamento para incontinência urinária.  

A linha TENA Men oferece os absorventes TENA Men e TENA Men Noturno, ambos com ajuste perfeito para a anatomia masculina e tecnologia neutralizadora de odor, indicados para escapes de urina leve a moderado. Outra opção é a roupa íntima TENA Pants Men, produzida com tecido macio e respirável, veste como uma cueca, também possui tecnologia que neutraliza o odor e é recomendada para homens com perda urinária moderada.  

Fontes: