Postado 8 de maio de 2025 em MulheresTENA
O câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais comum de câncer entre as mulheres no Brasil e está diretamente relacionado à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados mais de 17 mil novos casos por ano no país entre 2023 e 2025, o que corresponde a uma taxa de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.
Apesar de ser uma doença grave, é possível preveni-la e tratá-la de maneira eficaz quando diagnosticada precocemente. Neste artigo, abordaremos os principais sintomas, causas, formas de detecção e tratamentos.
O câncer de colo de útero pode ser assintomático nos estágios iniciais, o que torna essencial a realização de exames preventivos regulares. No entanto, à medida que a doença progride, alguns sinais podem surgir, incluindo:
Caso qualquer um desses sintomas esteja presente, é fundamental procurar um médico ginecologista para avaliação e exames complementares.
O colo do útero é a parte inferior do útero, que fica em contato com a vagina. O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero é a infecção pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível que pode levar a alterações celulares malignas.
Após o contágio com o HPV, se o sistema imunológico não consegue combater o vírus, ocorre o desenvolvimento dessas células anormais. Se não for diagnosticado e tratado rapidamente, as células anormais podem evoluir de uma lesão pré-câncer para um câncer. Isto pode demorar anos e apresentar sintomas tais como sangramento vaginal, corrimento e dor.
No entanto, outros fatores também podem aumentar o risco, como:
A prevenção do câncer de colo de útero pode ser feita por meio do uso de preservativos durante as relações sexuais e da vacinação contra o HPV. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação de mulheres adolescentes contra o HPV pode prevenir cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero.
O exame mais eficaz para detectar alterações no colo do útero é o Papanicolau (ou Citologia Oncótica), que identifica lesões precursoras do câncer. Esse exame é simples e rápido, sendo recomendado no Brasil para mulheres sexualmente ativas a partir dos 25 anos. Caso o resultado do Papanicolau indique alterações, exames complementares, como a colposcopia e a biópsia, podem ser solicitados para um diagnóstico mais preciso.
O tratamento do câncer de colo de útero depende do estágio da doença, do tamanho do tumor e da condição geral da paciente. As principais opções terapêuticas incluem:
O médico especialista indicará a melhor opção de tratamento conforme o quadro clínico de cada paciente.
A incontinência urinária não é um sintoma direto do câncer de colo de útero, mas pode ocorrer em decorrência de alguns tratamentos. A radioterapia, por exemplo, pode afetar diferentes estruturas da pelve, com possíveis efeitos inflamatórios na bexiga, bem como enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, resultando em incontinência urinária.
Para minimizar esses efeitos, é importante que a paciente siga um acompanhamento médico rigoroso e, se necessário, recorra a exercícios específicos para a região, como por exemplo os Exercícios de Kegel, para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, bem como outras abordagens terapêuticas para restaurar a função da bexiga, sempre orientados por um profissional de saúde especializado.
Conviver com a perda de urina pode ser desafiador, mas existem soluções capazes de amenizar os desconfortos causados pela condição. O uso de produtos específicos para incontinência urinária pode ser uma solução, enquanto aguarda o resultado do tratamento.
Protetores diários e absorventes higiênicos como os da linha Lady Discreet, para escapes de xixi leves ou para perda de urina moderada, são indicados para todas as mulheres se manterem seguras e confiantes nas suas atividades do dia a dia.
Para os casos de perda severa de urina, as Pants Dermacare e as Pants Noturna, que vestem como calcinha, podem ser grandes aliadas da mulher com mobilidade que esteja convivendo com a incontinência urinária durante o tratamento contra o câncer. No caso de mulheres acamadas, o produto mais adequado são as fraldas geriátricas, como a TENA Dermacare Slip, ou TENA Slip Noturna.
Embora a incontinência urinária não seja um sintoma direto do câncer de colo de útero, pode surgir como uma consequência do tratamento, exigindo acompanhamento especializado.
Por fim, o câncer de colo de útero pode ser prevenido e tratado, especialmente se diagnosticado precocemente. A vacina contra o HPV e o exame de Papanicolau são as principais ferramentas para a prevenção e detecção precoce da doença. Além disso, conhecer os sintomas e buscar assistência médica ao menor sinal de alterações é essencial para um tratamento eficaz.