Um idoso, seu familiar ou cuidador, na convivência com profissionais da saúde – sejam médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos ou outros – pode ter dúvidas em relação a algumas das expressões utilizadas por eles no consultório. Nesse sentido, é muito comum confundir os termos autonomia e independência.
Embora pareçam similares, o significado de ambos faz bastante diferença na prática da manutenção da qualidade de vida dos idosos.
AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e planejar seus objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da pessoa.
INDEPENDÊNCIA – capacidade de fazer suas atividades do dia a dia sem precisar da ajuda de terceiros. Tem relação com a habilidade física. Inter-relações entre autonomia e independência. O idoso, portanto, pode ser autônomo e independente, mas também pode ser apenas um ou outro.
Tanto o geriatra quanto a psicóloga são categóricos em aconselhar: as famílias precisam aprender a separar bem as necessidades do idoso de acordo com sua capacidade de autonomia e independência. Respeito com o idoso: ele é um adulto.
Os familiares ou cuidadores que começam a ver o idoso como uma criança ou um não-adulto devem parar para refletir. A importância de poder continuar decidindo é preservar a autonomia e quando o idoso para de tomar decisões, ele se acomoda e, aos poucos, sua capacidade de escolha fica comprometida.