De acordo com a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência urinária pode interferir muito nas atividades da vida diária, na percepção da saúde e bem-estar, na função sexual, gerando comprometimento geral na qualidade de vida de quem convive com essa condição. Entre os perfis de público que mais apresenta incontinência urinária estão pacientes com obesidade (um sério problema de saúde pública mundial). Os especialistas entendem que a obesidade pode ser tanto um fator que causa, como um fator que agrava os episódios de perda involuntária de urina.
A obesidade mórbida aumenta as chances de desenvolvimento dessa condição significativamente, sobretudo em mulheres. Essa condição ocorre pela mudança geral no mecanismo do trato urinário, causada pelo aumento da pressão sobre a bexiga e a uretra, o que enfraquece a musculatura do assoalho pélvico, estrutura responsável também pela sustentação destes órgãos.
Entre os desafios de quem convive com obesidade mórbida estão a necessidade da grande perda de peso sempre sob orientação de profissionais de saúde) e a necessidade do uso frequente de produtos (toalhas umedecidas, fraldas e roupas íntimas) para proporcionar maior conforto e higienização adequada a quem tem essa condição de saúde.