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5 dicas de fisioterapia para incontinência urinária masculina

homem e mulher em sala

A incontinência urinária masculina ainda é um tabu para muitos homens, talvez por não ser um tema comumente tratado ao longo da vida, já que essa condição é aproximadamente três vezes mais comum nas mulheres. Porém, com a idade, a prevalência dos escapes de urina entre os homens aumenta, chegando à proporção de 40% na população masculina na casa dos 80 anos.  

Assim, a perda urinária pode afetar diretamente a qualidade de vida, a autoestima e a autonomia masculina. Mas a boa notícia é que, na maioria dos casos, há tratamento. Um dos mais eficazes é a fisioterapia pélvica para incontinência urinária, que atua diretamente na causa e pode promover ótimos resultados. 

Antes, entenda o que é a incontinência urinária masculina

Toda perda involuntária de urina é considerada incontinência urinária. No caso dos homens, essa condição pode ocorrer em diferentes idades, entre aqueles que convivem com doenças neurológicas ou que passaram por um trauma raquimedular, mas costuma ser mais comum após os 50 anos, especialmente nos homens que passaram por cirurgias na próstata 

Entre os tipos mais frequentes de incontinência urinária masculina estão:

  • Incontinência por esforço: ocorre ao tossir, espirrar, levantar peso ou fazer força. 
  • Incontinência de urgência: quando há uma vontade súbita e incontrolável de urinar. 
  • Incontinência Urinária Mista: quando se apresentam os sintomas da incontinência de esforço e de urgência combinados.  
  • Incontinência por transbordamento: a bexiga fica cheia demais e a urina “transborda”  

Ao apresentar os primeiros sinais de incontinência urinária, o homem deve buscar atendimento especializado com um médico urologista para diagnóstico e definição do tratamento mais adequado para cada caso. A Fisioterapia Pélvica ou Reabilitação do Assoalho Pélvico para incontinência urinária pode ser uma das abordagens indicadas. 

Principais sintomas da incontinência urinária masculina

Os sinais da incontinência urinária masculina variam conforme o tipo e a gravidade da condição. Os sintomas mais comuns incluem: 

  • Vazamento de urina ao rir, tossir ou levantar peso. 
  • Urgência súbita para urinar, com dificuldade de chegar ao banheiro a tempo. 
  • Gotejamento de urina após urinar. 
  • Necessidade frequente de ir ao banheiro, inclusive à noite. 
  • Sensação de que a bexiga nunca esvazia completamente. 

O impacto desses sintomas vai além do desconforto físico. Muitos homens passam a evitar atividades sociais, esportivas ou até mesmo o convívio familiar por medo de escapes de urina. 

Como lidar com a incontinência urinária masculina

Lidar com a incontinência urinária envolve três pilares principais: diagnóstico preciso, tratamento adequado e mudanças no estilo de vida.  

A primeira etapa é procurar um urologista para identificar a causa da perda urinária. A partir daí, o profissional poderá indicar o melhor caminho de tratamento, que pode incluir medicamentos, mudanças de hábito, uso de produtos absorventes específicos para a anatomia do homem, como os da linha TENA Men, e fisioterapia pélvica para incontinência urinária masculina.  

Algumas estratégias que ajudam no controle da condição incluem: 

  • Redução do consumo de cafeína e álcool, que irritam a bexiga. 
  • Manter o peso corporal adequado, já que o excesso de peso aumenta a pressão sobre a bexiga. 
  • Evitar segurar a urina por muito tempo, para não sobrecarregar os músculos do assoalho pélvico. 
  • Realizar exercícios regulares, principalmente para fortalecimento do core (abdômen, lombar e pelve). 
  • Manter acompanhamento profissional contínuo, incluindo fisioterapeuta especializado. 

Fisioterapia para incontinência urinária masculina: como funciona? 

A fisioterapia pélvica é uma especialidade da fisioterapia. Ela atua no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (grupo muscular responsável por sustentar a bexiga, o reto e os órgãos genitais). Quando por alguma razão esses músculos enfraquecem, o controle urinário é prejudicado.

O tratamento fisioterapêutico é individualizado e pode incluir:

  • Exercícios de Kegel: contrações repetidas dos músculos do assoalho pélvico para fortalecê-los. Esses exercícios melhoram o tônus muscular e o controle esfincteriano. Podem reduzir significativamente os sintomas de incontinência, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos homens com incontinência. 
  • Biofeedback: uso de sensores que monitoram a atividade muscular e utilizam sinais visuais ou auditivos para auxiliar na reeducação neuromuscular, ajudando o paciente a entender como ativar os músculos corretamente. 
  • Eletroestimulação: aplicação de estímulos elétricos leves que ajudam a ativar e fortalecer os músculos do períneo. 
  • Treinamento da bexiga: técnicas para reeducar o reflexo miccional, reduzindo a urgência e a frequência urinária. 

O Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) é considerado tratamento de primeira linha por proporcionar resultados satisfatórios na recuperação da continência urinária, principalmente quando iniciada logo após os primeiros sintomas ou após cirurgias que afetam o sistema urinário, como a prostatectomia, por exemplo.  

5 dicas de fisioterapia para incontinência urinária masculina

Quem está convivendo com a incontinência urinária, ou iniciando a fisioterapia pélvica,  pode conferir estas 5 dicas que podem melhorar sua resposta ao tratamento:

  1. Comece o quanto antes
    Quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhores as chances de melhorar ou até reverter a incontinência. Assim que notar os primeiros sinais, além do urologista, procure um fisioterapeuta especializado em saúde pélvica. Mesmo após cirurgias urológicas, a fisioterapia pode ser iniciada com orientação médica
  2. Aprenda a localizar os músculos corretos
    Muitos homens têm dificuldade em identificar os músculos do assoalho pélvico. Uma dica é tentar interromper o jato de urina no meio do caminho (apenas como teste, não como exercício diário). Os músculos utilizados nessa ação são os que devem ser trabalhados nos exercícios de Kegel
  3. Seja disciplinado com os exercícios
    A reabilitação do assoalho pélvico exige regularidade. Os exercícios devem ser realizados todos os dias, conforme orientação do fisioterapeuta. Assim como na academia, os resultados aparecem com a prática contínua e correta
  4. Evite exercícios errados ou compensações
    Muitos pacientes acabam ativando músculos errados (como abdômen ou glúteos) durante os exercícios. O ideal é fazer os movimentos sob orientação profissional, para garantir que os músculos pélvicos estejam sendo acionados corretamente
  5. Mantenha o estilo de vida saudável
    A fisioterapia é mais eficaz quando combinada a um estilo de vida equilibrado. Dormir bem, controlar o estresse, manter uma alimentação saudável e evitar hábitos prejudiciais (como o tabagismo) ajudam muito no controle da incontinência.

Enquanto aguarda o resultado do tratamento, podem ser utilizados produtos específicos para escapes de urina: absorventes adequados para a anatomia masculina, com controle de odor, disponíveis nos tamanhos regular e noturno, indicados para perdas urinárias leve à moderada.  

Para os casos em que os escapes de urina têm maior frequência e volume, pode ser utilizado o modelo que veste como uma cueca, com maior capacidade de absorção, controle de odor e ajuste ao corpo. Usar absorventes projetados especificamente para a anatomia masculina proporciona aos homens uma maior sensação de conforto e confiança. 

A fisioterapia pélvica para incontinência urinária masculina pode ser uma grande aliada da saúde do homem. Com acompanhamento profissional e persistência, é possível retomar o controle da bexiga, recuperar a autoestima e ter uma vida mais ativa e confiante.  

Fontes: 

  • Broom R. Men’s satisfaction with female/unisex and male incontinence pads: a comparative clinical audit. Br J Community Nurs. 2023 Oct 2;28(10):479-484
  • https://interfisio.com.br/fisioterapia-pelvica-nas-disfuncoes-miccionais-masculinas/
    https://inpelve.com.br/fisioterapia-pelvica/disfuncoes-miccionais/incontinencia-urinaria-masculina/
  • https://portaldaurologia.org.br/category/dicas/a-fisioterapia-no-tratamento-da-incontinencia
  • https://revistaft.com.br/avaliacao-dos-beneficios-dos-exercicios-pelvicos-e-do-biofeedback-na-reabilitacao-de-homens-com-incontinencia-urinaria-uma-revisao-sistematica/