Postado 10 de setembro de 2025 em Homens, Idosos, Incontinência UrináriaSEO
A incontinência urinária masculina ainda é um tabu para muitos homens, talvez por não ser um tema comumente tratado ao longo da vida, já que essa condição é aproximadamente três vezes mais comum nas mulheres. Porém, com a idade, a prevalência dos escapes de urina entre os homens aumenta, chegando à proporção de 40% na população masculina na casa dos 80 anos.
Assim, a perda urinária pode afetar diretamente a qualidade de vida, a autoestima e a autonomia masculina. Mas a boa notícia é que, na maioria dos casos, há tratamento. Um dos mais eficazes é a fisioterapia pélvica para incontinência urinária, que atua diretamente na causa e pode promover ótimos resultados.
Toda perda involuntária de urina é considerada incontinência urinária. No caso dos homens, essa condição pode ocorrer em diferentes idades, entre aqueles que convivem com doenças neurológicas ou que passaram por um trauma raquimedular, mas costuma ser mais comum após os 50 anos, especialmente nos homens que passaram por cirurgias na próstata.
Entre os tipos mais frequentes de incontinência urinária masculina estão:
Ao apresentar os primeiros sinais de incontinência urinária, o homem deve buscar atendimento especializado com um médico urologista para diagnóstico e definição do tratamento mais adequado para cada caso. A Fisioterapia Pélvica ou Reabilitação do Assoalho Pélvico para incontinência urinária pode ser uma das abordagens indicadas.
Os sinais da incontinência urinária masculina variam conforme o tipo e a gravidade da condição. Os sintomas mais comuns incluem:
O impacto desses sintomas vai além do desconforto físico. Muitos homens passam a evitar atividades sociais, esportivas ou até mesmo o convívio familiar por medo de escapes de urina.
Lidar com a incontinência urinária envolve três pilares principais: diagnóstico preciso, tratamento adequado e mudanças no estilo de vida.
A primeira etapa é procurar um urologista para identificar a causa da perda urinária. A partir daí, o profissional poderá indicar o melhor caminho de tratamento, que pode incluir medicamentos, mudanças de hábito, uso de produtos absorventes específicos para a anatomia do homem, como os da linha TENA Men, e fisioterapia pélvica para incontinência urinária masculina.
Algumas estratégias que ajudam no controle da condição incluem:
A fisioterapia pélvica é uma especialidade da fisioterapia. Ela atua no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (grupo muscular responsável por sustentar a bexiga, o reto e os órgãos genitais). Quando por alguma razão esses músculos enfraquecem, o controle urinário é prejudicado.
O tratamento fisioterapêutico é individualizado e pode incluir:
O Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) é considerado tratamento de primeira linha por proporcionar resultados satisfatórios na recuperação da continência urinária, principalmente quando iniciada logo após os primeiros sintomas ou após cirurgias que afetam o sistema urinário, como a prostatectomia, por exemplo.
Quem está convivendo com a incontinência urinária, ou iniciando a fisioterapia pélvica, pode conferir estas 5 dicas que podem melhorar sua resposta ao tratamento:
Enquanto aguarda o resultado do tratamento, podem ser utilizados produtos específicos para escapes de urina: absorventes adequados para a anatomia masculina, com controle de odor, disponíveis nos tamanhos regular e noturno, indicados para perdas urinárias leve à moderada.
Para os casos em que os escapes de urina têm maior frequência e volume, pode ser utilizado o modelo que veste como uma cueca, com maior capacidade de absorção, controle de odor e ajuste ao corpo. Usar absorventes projetados especificamente para a anatomia masculina proporciona aos homens uma maior sensação de conforto e confiança.
A fisioterapia pélvica para incontinência urinária masculina pode ser uma grande aliada da saúde do homem. Com acompanhamento profissional e persistência, é possível retomar o controle da bexiga, recuperar a autoestima e ter uma vida mais ativa e confiante.