Postado 10 de novembro de 2025 em Incontinência UrináriaTENA

Embora muita gente acredite que é normal não conseguir segurar o xixi, especialmente com o passar dos anos, é importante saber que, ainda que seja uma condição comum, a perda involuntária de urina não é normal e pode ser um sinal de que a saúde do sistema urinário não vai bem.
Trata-se de um sintoma que afeta aproximadamente 12 milhões de pessoas no Brasil, e merece atenção, pois pode estar relacionado a diferentes causas, desde hábitos simples até condições médicas que demandam tratamento.
Quando alguém não consegue segurar o xixi, isso pode indicar alguma alteração no controle da bexiga, órgão responsável por armazenar e liberar a urina, ou no controle dos esfíncteres urinários, estrutura muscular que controla a saída de urina pela uretra (canal da urina). Esse sintoma é conhecido como incontinência urinária, uma condição que pode variar desde pequenas perdas ocasionais até escapes mais frequentes e em maior volume.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 35% das mulheres com mais de 40 anos e mulheres após a menopausa, apresentam perdas involuntárias de urina. Os escapes de xixi ocorrem também em cerca de 40% das mulheres, durante a gestação, ou logo após o parto.
Nos homens, a condição também pode ocorrer, especialmente após cirurgia de retirada de próstata (prostatectomia), ou como sintoma de doenças na próstata, como a hiperplasia prostática.
Não conseguir segurar a urina pode ter diversas causas, que vão desde alterações musculares até infecções ou hábitos inadequados. As razões mais comuns são:
O assoalho pélvico é o conjunto de músculos e ligamentos que, na mulher, sustentam a bexiga, o útero e o intestino e, no homem, sustentam a bexiga e o intestino. Quando, na mulher, esses músculos estão enfraquecidos, o que pode ocorrer após gestações, parto normal, menopausa ou pelo processo de envelhecimento, os escapes de urina podem ocorrer durante atividades aparentemente simples como tossir, rir ou levantar peso. Essa forma de perda de xixi é chamada incontinência urinária de esforço.
Ocorre quando o músculo da bexiga se contrai de forma involuntária, mesmo quando ainda não está cheia. Isso gera uma vontade urgente e súbita de urinar, às vezes difícil de controlar, levando à perda de urina antes de chegar ao banheiro. Quando o escape de urina ocorre após esta sensação urgente de urinar, é possível que a pessoa tenha incontinência urinária por urgência.
Em mulheres, as infecções urinárias são mais frequentes e podem causar sintomas como ardência ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro, dor na bexiga e, em alguns casos, dificuldade para segurar o xixi. A infecção irrita o revestimento da bexiga, tornando-a mais sensível.
Durante a menopausa, a queda do estrogênio contribui para a flacidez na musculatura que sustenta a bexiga, e para o afinamento da pele de todo genital, que afeta o tônus da musculatura e dos tecidos da bexiga e uretra, facilitando os escapes de urina. Esse tipo de incontinência é mais comum em mulheres a partir dos 50 anos.
Doenças como Parkinson, Alzheimer, Esclerose Múltipla e lesões na medula espinhal podem afetar os nervos que controlam a bexiga, resultando na perda do controle urinário.
Cirurgias pélvicas, especialmente em homens com problemas de próstata, podem causar incontinência temporária ou permanente. Além disso, alguns medicamentos, como diuréticos, sedativos e antidepressivos, podem aumentar a produção de urina ou afetar o controle da bexiga.
O ideal é procurar um urologista ou uma ginecologista assim que perceber os primeiros episódios repetidos de incontinência, seja com perda urinária aos esforços ou após sentir urgência para urinar ou ainda, ao apresentar outros sintomas como dor ou ardor ao urinar.
Um profissional da saúde fará uma avaliação completa, que pode incluir exames de urina, ultrassom e testes urodinâmicos. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de tratamento e controle da condição.
Enquanto se convive com a incontinência, o uso de produtos desenvolvidos especificamente para absorção da urina permite que se mantenha a rotina de forma segura e sem restrições.
A marca TENA oferece produtos que aliam alta capacidade de absorção com uma maior velocidade de absorção, mantendo assim a umidade longe da pele, que fica sem contato com a urina residual.
Homens e mulheres ativos podem contar com absorventes de diversos tamanhos e variada capacidade de absorção, como os das linhas TENA Men e TENA Lady Discreet, com tecnologia de controle de odor que neutraliza o cheiro de urina.
Para as pessoas ativas e com perdas urinárias de maior volume, há ainda as Pants, produtos que vestem como calcinha ou cueca descartável, que também contam com a mesma tecnologia de alta absorção e controle de odor.
E às pessoas acamadas, o produto mais indicado são as fraldas geriátricas, que facilitam o cuidado nessa condição. Fraldas da marca TENA proporcionam maior conforto, além de também oferecerem alta absorção e neutralizador de odor.
Fontes:
Irwin et al. Worlwide prevalence estimates of lower urinary tract symptoms, overactive bladder, urinay incontinence and bladder outlet obstruction. BJU Int. 2011 Oct 108 (7): 1132-8.
https://portaldaurologia.org.br/sua-saude/duvidas-frequentes/estou-perdendo-xixi-e-agora