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O que é infecção urinária? Causas, sintomas, prevenção e tratamento

mulher sendo consultada por uma médica

A infecção urinária é um problema de saúde bastante comum, especialmente entre as mulheres, e pode atingir diferentes partes do sistema urinário, como uretra, bexiga, ureteres e rins.  

De acordo com estudos da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), aproximadamente 7 milhões de pessoas são diagnosticadas a cada ano com o problema.  

Embora muitas vezes seja considerada simples e facilmente tratável, quando não é diagnosticada e cuidada adequadamente, pode evoluir para quadros mais graves.  

Neste artigo, explicamos o que é a infecção urinária, suas causas, quem está mais propenso a desenvolvê-la e os principais sintomas. Esclarecemos, ainda, sua relação com a incontinência urinária, formas de prevenção e os tratamentos disponíveis.  

O que é a infecção urinária?

A infecção urinária, também chamada de infecção do trato urinário (ITU), ocorre quando micro-organismos, principalmente bactérias, invadem o sistema urinário.  

A forma mais comum é a cistite, que afeta a bexiga. Quando a infecção atinge os rins, o quadro é mais sério e recebe o nome de pielonefrite. Já a infecção localizada na uretra é chamada de uretrite. 

A principal responsável pela infecção é a bactéria Escherichia coli, normalmente presente no intestino, que pode migrar para a uretra e se proliferar no trato urinário. 

As mulheres têm maior risco de adquirir uma infecção urinária, por terem a uretra (canal da urina) mais curta e mais próxima ao ânus, o que facilita a migração de bactérias intestinais, como a Escherichia Coli, para a uretra.  

Outras bactérias também são responsáveis por infecção urinária, como Klebsiella e Proteus mirabilis 

Principais causas da infecção urinária

A infecção urinária pode ser provocada por diferentes fatores. Entre os principais estão:

  • Higiene inadequada: a limpeza incorreta após urinar ou evacuar (de trás para frente) pode levar bactérias intestinais para a uretra. A maneira mais segura de realizar a limpeza, principalmente no caso das mulheres, é sempre da frente para trás.
  • Atividade sexual: o ato sexual pode facilitar a entrada de bactérias na uretra, porque movimenta as bactérias da região íntima, facilitando a contaminação da uretra. É recomendado manter uma boa hidratação e urinar logo após a relação, o que ajuda a eliminá-las.  
  • Uso prolongado de cateteres urinários: dispositivos usados para esvaziar a bexiga podem ser porta de entrada para bactérias. Por esta razão, o uso de cateteres urinários necessita de indicação médica e deve ser orientado e supervisionado por um profissional de saúde.   
  • Obstruções urinárias: pedras nos rins ou aumento da próstata dificultam o esvaziamento completo da bexiga, favorecendo infecções.
  • Baixa ingestão de água: a falta de hidratação adequada dificulta a eliminação de bactérias pelo trato urinário, porque reduz o volume de urina, que é importante para a eliminação de toxinas e de micro-organismos.  
  • Roupas apertadas e tecidos sintéticos: dificultam a ventilação da região íntima e favorecem a proliferação de micro-organismos. 
  • Alterações hormonais: principalmente na menopausa, a redução de estrogênio pode afetar a flora vaginal protetora, aumentando o risco de infecção urinária.

Leia também: Menopausa: entenda o que é e como funciona 

Principais grupos de risco

Embora qualquer pessoa possa ter infecção urinária, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade:

  • Mulheres: têm a uretra mais curta e próxima ao ânus, o que facilita a chegada de bactérias ao trato urinário.
  • Idosos: por conta da redução da imunidade, do uso de medicamentos e da maior prevalência de doenças crônicas, como diabetes.
  • Gestantes: as alterações hormonais e anatômicas da gravidez favorecem a colonização do trato urinário, o que aumenta o risco de infecções.
  • Pessoas com doenças que dificultam o esvaziamento completo da bexiga.
  • Indivíduos com histórico recorrente de infecção urinária.
  • Pessoas com incontinência urinária: podem ter maior exposição a umidade constante e resíduos de urina, criando um ambiente favorável à proliferação bacteriana. 

Sintomas mais comuns

Os sintomas variam conforme a região do trato urinário afetada. Nas infecções de bexiga, os sinais mais frequentes incluem:

  • Vontade frequente de urinar; 
  • Dor ou ardência ao urinar; 
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga; 
  • Urina turva, com mau cheiro ou coloração avermelhada (em caso de sangue); 
  • Dor na parte inferior do abdômen; 
  • Perda de xixi.

Nos casos mais graves, quando os rins estão comprometidos, podem surgir:

  • Febre alta; 
  • Calafrios; 
  • Dor lombar intensa; 
  • Náuseas e vômitos.

Caso algum desses sintomas apareça, é importante procurar atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado. 

Infecção urinária e sua relação com incontinência urinária

São condições distintas, mas potencialmente interconectadas, por isso pode-se afirmar que existe uma relação indireta entre os dois quadros. 

A infecção urinária pode agravar ou desencadear episódios de incontinência urinária, especialmente em idosos e pessoas que já convivem com algum grau de perda de urina.  

A irritação na bexiga causada pela infecção pode provocar contrações involuntárias, aumentando a urgência urinária e a dificuldade de segurar a urina. 

Além disso, a própria incontinência urinária pode aumentar o risco de infecções bacterianas ou fúngicas. Isso porque o contato constante com a umidade gerada pela perda de xixi, além de desconfortável, pode resultar em lesões da pele como a Dermatite Associada à Incontinência (também conhecida como assadura), favorecendo a proliferação de micro-organismos.    

Por isso, cuidar da higiene íntima e utilizar produtos absorventes específicos para perda urinária, são escolhas fundamentais também na prevenção da infecção urinária. 

Os produtos desenvolvidos especialmente para absorção do xixi oferecem maior segurança pois, ao aliar sua alta capacidade de absorção à uma maior velocidade de absorção, a tecnologia desses produtos mantém a umidade longe, enquanto promove o conforto de uma pele íntima seca, sem contato com a urina residual.  

Homens e mulheres ativos podem contar com absorventes de diversos tamanhos e variada capacidade de absorção, como os das linhas TENA Men e TENA Lady Discreet, com tecnologia de controle de odor que neutraliza o cheiro de urina. 

Para as pessoas ativas e com perdas urinárias de maior volume, há ainda as Pants, produtos que vestem como calcinha ou cueca descartável, que também contam com a mesma tecnologia de alta absorção e controle de odor.  

E às pessoas acamadas, o produto mais indicado são as fraldas geriátricas, que facilitam o cuidado nesta condição. Fraldas da marca TENA proporcionam maior conforto, além de oferecem também alta absorção e neutralizador de odor. 

Como prevenir a infecção urinária

Algumas medidas simples e eficazes podem ajudar a evitar as infecções urinárias, principalmente em pessoas com histórico recorrente:  

  • Beber bastante água ao longo do dia (no mínimo 1,5 a 2 litros).
  • Urinar sempre que sentir vontade, sem segurar por longos períodos.
  • Higienizar-se corretamente após urinar e evacuar (sempre de frente para trás). 
  • Urinar após a relação sexual, ajudando a eliminar possíveis bactérias que possam ter entrado na uretra.
  • Evitar duchas vaginais e uso excessivo de sabonetes íntimos, que alteram a flora natural da região genital.
  • Usar roupas íntimas de algodão e evitar calças muito justas por longos períodos.
  • Evitar o uso contínuo de absorventes ou fraldas sem trocas regulares, principalmente em casos de incontinência urinária. 
  • Em caso de perda de xixi, usar produtos absorventes específicos para perda urinária, que oferecem tecnologia diferenciada, incluindo controle de odor. Há disponíveis modelos para homens e mulheres, com incontinência leve, moderada ou severa.  
  • Em mulheres na menopausa, avaliar com o ginecologista o uso de cremes vaginais com estrogênio pode ser uma alternativa de proteção. 

Principais tratamentos

O tratamento da infecção urinária depende do tipo da infecção, da gravidade dos sintomas e do histórico do paciente. Em geral, são utilizados antibióticos, escolhidos com base em exames de urina e cultura para identificação da bactéria causadora.

Para casos simples, o uso de antibióticos por três a sete dias costuma ser suficiente, sempre sob avaliação e prescrição médica. Já infecções mais complicadas, como a pielonefrite, podem exigir internação hospitalar e antibióticos intravenosos.

Além do tratamento medicamentoso, o médico pode recomendar:

  • Analgésicos ou antiespasmódicos, para aliviar a dor ao urinar; 
  • Reposição hormonal tópica, no caso de mulheres na menopausa; 
  • Acompanhamento com urologista ou ginecologista, especialmente se as infecções forem recorrentes.

Em casos crônicos ou de repetição, pode-se investigar anomalias anatômicas ou funcionais do sistema urinário. 

A infecção urinária é um problema comum, mas que requer atenção e cuidados específicos para evitar complicações. Saber reconhecer os sintomas, entender os fatores de risco e manter hábitos saudáveis de higiene e hidratação são passos fundamentais para preveni-la.  

Quem apresenta episódios frequentes de infecção urinária, ou sintomas que não desaparecem, deve procurar orientação médica. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as melhores formas de garantir saúde e bem-estar. 

Fontes: