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Segurar xixi faz mal? Entenda de uma vez por todas!

homem segurando bengala

Quem nunca se pegou “segurando o xixi” em uma reunião longa, no trânsito, ou por preguiça de ir ao banheiro? Essa é uma atitude comum, mas que pode trazer consequências sérias para a saúde urinária.  

Apesar de ser um hábito aparentemente inofensivo, pode aumentar o risco de infecções, dores e até problemas na bexiga ao longo do tempo.  

Por que sentimos vontade de urinar

 A urina é formada nos rins, que filtram o sangue e eliminam as substâncias que o corpo não precisa mais (como as toxinas e o excesso de água). Essa urina passa para os ureteres, canais que ligam os rins até a bexiga urinária. 

A bexiga é um órgão muscular elástico, que tem a função de armazenar a urina e, posteriormente, eliminá-la. Em adultos, a bexiga é capaz de reter entre 300 e 500 ml de urina, de forma confortável. Volumes maiores podem até ser armazenados, porém com desconforto, porque as paredes do órgão ficam muito distendidas. 

Conforme a bexiga começa a encher, os nervos da região enviam um sinal ao cérebro, indicando que é hora de urinar. Nesse momento, temos a sensação de “vontade de fazer xixi”.

Ignorar esse sinal esporadicamente, pode não ter maiores consequências, mas adiar a micção (ato de urinar) de maneira habitual, pode causar problemas para o corpo.  

O que acontece ao segurar o xixi?

Ao segurar a urina, a bexiga e seus músculos são forçados a trabalhar de forma anormal. É por isso que segurar xixi faz mal: com o tempo, podem aparecer diversos efeitos negativos, como por exemplo: 

  1. Aumento do risco de infecção urinária

Quando a urina fica parada na bexiga por muito tempo, cria-se um ambiente propício para a proliferação de bactérias, especialmente a Escherichia coli, que é a principal causadora de infecções urinárias.  

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 50% das mulheres com vida sexual ativa entre 20 e 40 anos vão apresentar pelo menos um episódio de infecção urinária ao longo da vida. E um dos fatores que aumentam esse risco é o hábito de segurar o xixi.

A infecção urinária pode causar sintomas bastante incômodos, como ardência ao urinar, dor na bexiga, vontade constante de ir ao banheiro e, em casos mais graves, febre e dor lombar. 

  1. Danos à bexiga e ao assoalho pélvico

Segurar a urina repetidamente faz com que a bexiga fique muito distendida (esticada), o que pode enfraquecer os seus músculos e comprometer a capacidade de contração. Lembre-se que a bexiga é um órgão flexível, de paredes musculares.

Com o tempo, isso pode levar à retenção urinária, que é a dificuldade de esvaziar completamente a bexiga, ou até a incontinência urinária, caracterizada por escapes involuntários de urina. 

Além disso, o esforço constante pode prejudicar o assoalho pélvico, um conjunto de músculos e ligamentos que sustentam, na mulher, a bexiga, o útero e o intestino, e, no homem, a bexiga e o intestino. 

  1. Formação de cálculos urinários

Quando a urina fica parada por muito tempo, as substâncias presentes nela — como sais minerais e cristais — podem se acumular, facilitando a formação de cálculos, (conhecidos também como “pedras”), que podem ser encontrados nos rins ou na bexiga. Esses cálculos podem causar dor intensa, sangue na urina e infecções recorrentes. 

Quem corre mais risco ao segurar o xixi?

Embora qualquer pessoa possa sofrer com os efeitos desse hábito, as mulheres são as mais afetadas, porque a uretra feminina é mais curta, o que facilita a entrada e multiplicação de bactérias no trato urinário. 

Além disso, fatores como o uso frequente de roupas apertadas e a proximidade entre a uretra feminina e a região anal aumentam o risco de contaminação.  

Homens também podem ter problemas ao segurar o xixi, especialmente aqueles que apresentam hiperplasia prostática benigna (crescimento da próstata), já que a dificuldade para urinar pode ser agravada pelo acúmulo de urina na bexiga. 

Como evitar problemas urinários no dia a dia

Manter bons hábitos é a melhor forma de cuidar da saúde urinária. Algumas dicas simples e eficazes são: 

  1. Não segure o xixi

Esse é o primeiro passo, e o mais importante. Vá ao banheiro sempre que sentir vontade e tente urinar a cada 3 ou 4 horas, durante o dia. À noite, lembre-se de urinar antes de dormir.  

  1. Beba bastante água

A hidratação é essencial para manter o bom funcionamento dos rins e ajudar a eliminar bactérias pela urina. A recomendação geral é ingerir cerca de 2 litros de água por dia, mas isso pode variar de acordo com o clima e o nível de atividade física. 

  1. Mantenha a higiene íntima adequada

No caso das mulheres, é importante limpar a região íntima sempre de frente para trás, evitando levar bactérias do ânus para a uretra. Também é interessante dar preferência a roupas íntimas de algodão e evitar ficar longos períodos com roupas molhadas ou úmidas, como biquinis e maiôs. 

  1. Urine após as relações sexuais

Esse simples hábito ajuda a eliminar microrganismos que podem ter entrado na uretra durante o ato sexual, reduzindo o risco de infecção urinária. 

  1. Procure um médico se houver sintomas

Ardência, urgência para urinar, dor na bexiga ou urina com odor forte são sinais de que algo pode estar errado. Não ignore esses sintomas: busque um urologista ou ginecologista para avaliação e tratamento adequado. 

Sim, segurar o xixi faz mal

Apesar de parecer algo inofensivo, segurar o xixi é um comportamento que pode afetar seriamente a saúde urinária de homens e mulheres. Com o tempo, esse hábito pode contribuir para infecções urinárias, enfraquecimento da bexiga, desconforto e  incontinência urinária. 

Por isso, é fundamental manter hábitos saudáveis e prestar atenção aos sinais do corpo. Essas são as melhores formas de garantir o bem-estar e preservar a saúde do sistema urinário por mais tempo. 

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Fontes: 

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/entenda-por-que-voce-nao-deve-segurar-xixi/  

https://portaldaurologia.org.br/sua-saude/duvidas-frequentes/como-evitar-a-infeccao-urinaria-recorrente  

https://www.tuasaude.com/segurar-o-xixi-faz-mal/  

https://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-bexiga/655/120/