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OBESIDADE CAUSA INCONTINÊNCIA URINÁRIA? QUAL A RELAÇÃO?

14/11/2024

 

TENA

O escape de urina pode estar relacionado à obesidade? Nesta publicação mostramos o que dizem os estudos e pesquisas sobre a relação entre os dois. Confira!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estarão acima do peso, enquanto 700 milhões poderão ser classificados como indivíduos obesos, isto é, com um Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30.

No país, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) aponta que essa doença crônica aumentou 72% em um período de apenas 13 anos, saltando de 11,8% para 20,3% da população.

A obesidade está associada a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, problemas articulares e respiratórios. Entretanto, um tema menos discutido, mas que também pode ter relação com ela, é a incontinência urinária.

Poucas pessoas sabem que o excesso de peso pode contribuir para o desenvolvimento de perda involuntária de urina, impactando de forma significativa a qualidade de vida dos indivíduos.

Neste texto, vamos explorar essa relação, entender se as pessoas obesas têm mais chances de desenvolver incontinência urinária e abordar opções de tratamento para quem convive com ambas as condições.

Obesidade causa incontinência urinária?

Estudos epidemiológicos demonstram que a obesidade é um forte fator de risco independente para a incontinência urinária, ou seja, a obesidade pode ser um fator causador, ou agravante, da incontinência urinária, que é caracterizada por qualquer perda involuntária de urina, e pode ser leve, moderada ou severa.

Existem diferentes tipos de incontinência urinária, como: a incontinência de esforço, a incontinência de urgência e a incontinência mista (que associa sintomas de esforço e de urgência). É a incontinência de esforço, em particular, e a incontinência mista, que podem estar associadas ao excesso de peso, pois o acúmulo de gordura abdominal aumenta a pressão sobre a rede de músculos e ligamentos que formam o assoalho pélvico.

Em indivíduos acima do peso, o aumento da pressão intra-abdominal força os músculos pélvicos e a bexiga, reduzindo a capacidade de sustentação desses músculos. Como resultado, a bexiga fica mais suscetível a vazamentos de urina durante atividades que aumentam a pressão sobre a região, como tossir, espirrar, rir, levantar peso e praticar exercícios físicos de impacto.

Pessoas obesas possuem mais chances de ter incontinência urinária?

Sim, pessoas obesas têm mais chances de desenvolver incontinência urinária.

Estudo publicado no periódico especializado Obesity Reviews observou que mulheres com obesidade apresentaram o dobro de chance de desenvolverem incontinência em comparação às mulheres com Índice de Massa Corporal (IMC) dentro da média.

No entanto, essa relação não se limita apenas ao excesso de peso. Fatores como idade, número de gestações, histórico familiar e doenças crônicas, como diabetes, também aumentam o risco de incontinência urinária. Nestes casos, a obesidade age como um fator agravante, potencializando a chance de problemas urinários.

É preciso atenção, pois a incontinência urinária em pessoas obesas pode se tornar um círculo vicioso. A perda de urina pode limitar a prática de atividades físicas devido ao medo dos escapes, o que reduz ainda mais as oportunidades de perda de peso. Com isso, a obesidade pode continuar a progredir e os problemas urinários tendem a piorar.

Ao mesmo tempo, a incontinência pode impactar negativamente a saúde emocional, uma vez que as pessoas afetadas por essa condição muitas vezes enfrentam constrangimento, isolamento social e baixa autoestima.

A informação é uma importante ferramenta para auxiliar as pessoas obesas a, aprenderem sobre a incontinência urinária e procurarem o tratamento adequado, sem precisarem deixar de lado suas tarefas do dia a dia. Isso porque existem produtos para perda de urina específicos para indivíduos acima do peso.

Pessoas ativas, com incontinência urinária moderada ou severa, podem contar, por exemplo, com a roupa íntima TENA Pants Plus Size Care, com núcleo de rápida absorção que mantém a pele seca e protegida, oferecendo segurança e confiança, com duplas barreiras protetoras capazes de evitar vazamentos, e neutralizador de odores.

Já indivíduos acamados ou com pouca mobilidade têm disponível a fralda TENA Plus Size Care, que oferece os mesmos benefícios da roupa íntima, além do indicador de umidade: uma linha colorida na camada externa da fralda, que muda de cor conforme o produto fica saturado.

Para mulheres obesas com incontinência leve a moderada TENA oferece os absorventes TENA Lady Discreet Dia e Noite e TENA Lady Discreet Maxi Night. O primeiro absorve sete vezes mais que um absorvente menstrual, pois conta com núcleo de secagem rápida que retém o líquido em segundos. Proporciona conforto, discrição e foi desenvolvido com tecnologia que absorve fluxo menstrual e urina. Ele pode ser usado no período de gestação e pós-parto, assim como o Maxi Night, que absorve nove vezes mais que um absorvente menstrual e tem como diferencial a parte traseira mais larga, o que proporciona mais conforto e segurança no período noturno. Ambos têm superfície com toque suave, que oferece maior sensação de maciez, e sistema de controle de odor.

Qual o tratamento para pessoas obesas com incontinência?

Normalmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com o objetivo de reduzir o peso corporal e fortalecer os músculos da região pélvica.

O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, terapias comportamentais, fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos recomendados pelo profissional de saúde. Alguns desses tratamentos são:

  1. Perda de peso e mudanças no estilo de vida: a perda de peso é um dos passos mais importantes e eficazes no tratamento da incontinência urinária em pessoas obesas. A redução de peso contribui para a diminuição da pressão abdominal, o que alivia a carga sobre os órgãos e a musculatura do assoalho pélvico. Mudanças alimentares e uma dieta equilibrada aliada à prática de atividade física regular são fundamentais para promover a perda de peso.
  2. Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico: também conhecidos como exercícios de Kegel, ajudam a fortalecer os músculos da região pélvica, podendo melhorar o controle da bexiga e contribuindo para a diminuição da frequência de episódios de incontinência. Os exercícios de Kegel envolvem a contração e o relaxamento dos músculos pélvicos, e podem ser feitos em qualquer lugar e a qualquer momento. É recomendada a orientação de um especialista para garantir que os exercícios sejam feitos corretamente e para maximizar os resultados.
  3. Terapias comportamentais: incluem técnicas como o treinamento da bexiga, que visa aumentar gradualmente a capacidade da bexiga de armazenar urina, e a micção programada, que incentiva o esvaziamento da bexiga em horários específicos para reduzir o risco de acidentes. A modificação de alguns hábitos, como evitar bebidas consideradas irritantes para a bexiga, como o café e o álcool, também pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade da incontinência urinária.
  4. Tratamentos avançados: novas terapias, como a estimulação elétrica e a aplicação de toxina botulínica (Botox) diretamente na bexiga têm mostrado eficácia em alguns casos de incontinência urinária. No entanto, essas opções devem ser indicadas por especialistas.  

A relação entre obesidade e incontinência urinária traz consequências importantes para a saúde física e mental dos indivíduos.

Para quem enfrenta essas questões, é fundamental buscar ajuda médica e considerar uma abordagem integrada, que abrange desde a perda de peso e exercícios de fortalecimento pélvico até tratamentos complementares, conforme indicação de especialistas.

Fontes:

https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/

https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight

Subak LL, Richter HE, Hunskaar S. Obesity and urinary incontinence: epidemiology and clinical research update. J Urol. 2009 Dec; 182(6 Suppl):S2-7

J. Lamerton, L. Torquati, W. J. Brown. Overweight and obesity as major, modifiable risk factors for urinary incontinence in young to mid-aged women: a systematic review and meta-analysis. Obesity Reviews. 2018, dez.: [https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/obr.12756]