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Sintomas da menopausa: das mais comuns até as menos comuns!

A menopausa é um marco natural na vida da mulher, mas muitas vezes chega carregada de dúvidas, desconfortos e até preconceitos.  

Para além da interrupção do ciclo menstrual, antes da menopausa acontecer, a perimenopausa já traz uma série de transformações no corpo e na mente — são mais de 34 sintomas possíveis e para cada pessoa eles chegam em formas e intensidades diferentes.  

Saber reconhecer essas mudanças é fundamental para buscar tratamento e viver essa fase com mais bem-estar e saúde. 

Menopausa: uma breve explicação 

Tecnicamente, a menopausa é a interrupção permanente da menstruação. Ocorre quando a reserva natural de óvulos se esgota nos ovários levando à queda dos níveis hormonais, principalmente do estrogênio e da progesterona.  

Costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos, mas pode acontecer antes ou depois dessa faixa. 

A menopausa é apenas um dos marcos do climatério, a fase de transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo da mulher. Essa transição pode se estender por vários anos e trazer uma série de sintomas que impactam o dia a dia. 

Segundo estimativa da Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia), em 2025 chega a 1 bilhão o número de mulheres na menopausa em todo o mundo — aproximadamente 12% da população global. Só no Brasil, são cerca de 29 milhões vivendo essa fase. Ou seja, não é um evento isolado: é um desafio coletivo que merece atenção e cuidado. 

Sintomas da menopausa 

Os sintomas da menopausa são muitos e variados, como já adiantamos anteriormente. Algumas mulheres passam por essa fase praticamente sem incômodos, mas outras enfrentam desconfortos intensos e múltiplos. Entre os mais de 34 sintomas descritos pela literatura médica, os mais comuns incluem: 

  • Ondas de calor (fogachos) 
  • Suores noturnos 
  • Insônia  
  • Alterações de humor 
  • Depressão e ansiedade 
  • Dificuldade de concentração 
  • Perda de memória recente 
  • Secura vaginal  
  • Diminuição da libido 
  • Incontinência urinária 
  • Ganho de peso 
  • Queda de cabelo 
  • Pele ressecada 
  • Dores articulares e musculares 
  • Fadiga 
  • Palpitações 
  • Enxaquecas 
  • Tonturas 
  • Sensação de formigamento 
  • Problemas digestivos

Sintomas cognitivos

O bom funcionamento do cérebro depende do estrogênio, hormônio que sofre uma queda acentuada nessa fase, por isso a menopausa afeta diretamente a saúde cerebral.  

Isso explica sintomas cognitivos comuns, como a dificuldade de concentração, ou “nevoeiro mental”. Outros sintomas cognitivos são: 

  • Problemas de memória: principalmente memória recente, como esquecer compromissos ou onde deixou objetos. 
  • Diminuição da capacidade de atenção: o que pode impactar a produtividade no trabalho e nas tarefas do dia a dia. 

Sintomas físicos 

Os sintomas físicos da menopausa vão além dos fogachos. Entre os principais, destacamos: 

  • Incontinência urinária: a perda involuntária de urina pode acontecer devido à queda hormonal que causa o enfraquecimento nos músculos da região pélvica. 
  • Secura vaginal: que pode causar desconforto e dor durante o ato sexual. 
  • Ganho de peso e aumento da gordura abdominal: são frequentes pela diminuição do metabolismo basal. 
  • Dores articulares: sensação de rigidez nas articulações, principalmente ao acordar. 
  • Alterações na pele e nos cabelos: ressecamento, perda de elasticidade da pele e afinamento capilar. 
  • Problemas cardíacos: aumento do risco de hipertensão e colesterol elevado. 
  • Osteoporose: perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas. 

Como tratar os sintomas da menopausa 

A boa notícia é que hoje existem diversos tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida. Entre as opções, destacam-se: 

  • Terapia de reposição hormonal: repõe os hormônios que o corpo deixou de produzir. É indicada para mulheres que apresentam sintomas moderados a graves, mas deve ser avaliada caso a caso por um médico, levando em conta os riscos e benefícios.  
  • Terapias não hormonais: incluem antidepressivos, fitoterápicos, moduladores de serotonina e alternativas naturais como a soja, a cimicífuga e o trevo vermelho. Também devem ser indicadas por um profissional de saúde capacitado. 
  • Mudanças no estilo de vida: alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos (incluindo exercícios pélvicos para ajudar na incontinência urinária), sono de qualidade e controle do estresse. 
  • Suplementação: em alguns casos, o médico pode indicar cálcio, vitamina D e outros nutrientes para fortalecer ossos e prevenir a osteoporose. 
  • Produtos para incontinência urinária: mulheres que apresentem escapes de urina podem utilizar produtos especialmente fabricados para essa fase, conseguindo assim manter segurança, conforto e qualidade de vida. São absorventes higiênicos e calcinhas descartáveis com tecnologia antiodor capazes de reter a urina de maneira muito superior aos absorventes comuns para menstruação.  

Cada mulher vive a menopausa de maneira única. Por isso, o tratamento precisa ser individualizado, respeitando o perfil clínico e as preferências de cada uma. 

O importante é entender que a menopausa é uma fase natural da vida. Com informação, apoio e cuidado adequado, é possível atravessá-la de forma saudável e consciente. 

Fontes: