Postado 21 de fevereiro de 2025 em HomensTENA
Você sabe qual a relação da gripe com a incontinência urinária? Acredite: existe! Entenda tudo sobre o assunto nesta publicação.
A gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, que se manifesta por sintomas como febre, dor muscular e tosse seca.
Por ser facilmente transmissível, diferentes grupos são vulneráveis aos vírus causadores da doença: crianças, gestantes, adultos, idosos e indivíduos com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Em pessoas acima dos 50 anos, a gripe pode ser bastante incômoda e se alongar por mais tempo.
Além dos sintomas incômodos da gripe, como calafrios, dor no corpo, febre, e cansaço, a incontinência urinária pode ocorrer com maior frequência neste período. Isto ocorre, porque a tosse provoca aumento da pressão abdominal e consequente perda involuntária de urina.
Conforme a aproximação do inverno, ocorre um aumento na circulação do vírus da gripe, que pode ser transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, ou ainda pelo contato das mãos com uma superfície contaminada pelo vírus. Ao levar a mão até a boca, nariz ou olhos, a pessoa pode ser contaminada.
A gripe e os resfriados são frequentemente acompanhados por sintomas como tosse e espirros que, como já mencionado, provocam um aumento da pressão abdominal. Esses sintomas podem desencadear escapes de urina involuntários, especialmente a incontinência de esforço.
O aumento da pressão intra-abdominal quando tossimos ou espirramos exerce uma força sobre a bexiga. Desta forma, pessoas que já apresentam alguma fragilidade na musculatura do assoalho pélvico, têm maior tendência aos escapes de urina.
Além disso, a gripe muitas vezes vem acompanhada de febre e desidratação, o que pode levar a alterações na urina, como maior concentração e irritação da bexiga. Essa irritação pode causar sensação de urgência urinária, mesmo quando há pouco xixi na bexiga.
Quem já convive com a incontinência urinária e enfrenta um episódio de gripe ou resfriado, tem risco de aumentar a frequência e o volume dos escapes de urina. Por que isto ocorre?
Em condições fisiológicas, os músculos do assoalho pélvico contraem-se durante episódios de tosse ou espirro, o que ajuda a prevenir os escapes de urina. Por outro lado, se estes músculos estiverem enfraquecidos, há maior risco de perda urinária nos episódios de tosse ou espirro.
Nestes casos, devem ser adotadas medidas que minimizem os impactos da condição durante esse período. O tratamento deve considerar tanto a saúde respiratória, quanto o manejo adequado da incontinência.
Para o controle da tosse e dos espirros é importante passar por uma avaliação médica que poderá indicar o uso de medicamentos antitussígenos ou expectorantes capazes de ajudar a reduzir a intensidade da tosse, aliviando assim a pressão sobre a bexiga.
Outra dica importante é a ingestão de líquidos adequada, que, apesar de muitas pessoas se queixarem de causar idas frequentes ao banheiro, é essencial para uma rotina saudável. Mais ainda nos quadros gripais, quando a manutenção da hidratação ajuda a prevenir a desidratação, além de diminuir a concentração da urina, que pode irritar ainda mais a bexiga.
E os exercícios para o assoalho pélvico não poderiam ficar de fora. Práticas específicas para essa região, como os exercícios de Kegel, podem fortalecer os músculos do assoalho pélvico, ajudando no controle da incontinência. Esses exercícios podem ser realizados mesmo durante um episódio de gripe, desde que a pessoa se sinta fisicamente capaz.
Enquanto estiver convivendo com a perda de xixi, é possível manejá-la com produtos adequados ao perfil e ao nível de incontinência urinária de cada indivíduo: desde os absorventes diários femininos ou protetores masculinos até calcinhas e cuecas descartáveis, por exemplo.
Além das medidas mencionadas, algumas dicas adicionais podem ajudar a controlar a incontinência urinária durante gripes e resfriados:
Cuidar da saúde durante a gripe e controlar os sintomas da incontinência urinária pode parecer desafiador, mas com as estratégias adequadas é possível manter o conforto e a qualidade de vida.
Além disso, é imprescindível adotar medidas básicas como manter os ambientes arejados, lavar as mãos com frequência e cobrir o nariz e a boca com o antebraço ao tossir e espirrar.
Caso os sintomas persistam ou se agravem, é necessário buscar ajuda médica para uma avaliação detalhada.